STF prende Collor, livra Lula e se prepara para ações contra Bolsonaro
- Hora Minuto
- 26 de abr.
- 1 min de leitura

A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 24 de abril de 2025, gerou discussões sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em casos envolvendo ex-presidentes. Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes cometidos durante seu mandato como senador entre 2010 e 2014. A decisão de Moraes foi tomada após o STF considerar que os recursos apresentados pela defesa eram protelatórios, permitindo a execução imediata da pena. Collor foi preso em Maceió enquanto se dirigia para Brasília para se entregar voluntariamente às autoridades. Após a prisão, o Partido da Renovação Democrática (PRD) cancelou sua filiação.
Em contraste, o STF anulou as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva, permitindo seu retorno à política. A decisão foi baseada em falhas processuais e alegações de parcialidade de juízes e promotores. Essas ações geraram debates sobre a consistência e imparcialidade do STF em casos envolvendo ex-presidentes.
Além disso, o STF está conduzindo investigações relacionadas a Jair Bolsonaro, incluindo o envolvimento em tentativas de golpe de Estado. Em 2024, a Operação Contragolpe revelou planos para monitorar e assassinar autoridades, incluindo Bolsonaro, utilizando métodos como envenenamento e explosivos. Entre os suspeitos estavam militares do Exército Brasileiro e um policial federal. O STF autorizou a prisão de envolvidos e a transferência de alguns para unidades prisionais em Brasília.
Esses eventos indicam que o STF está adotando uma postura mais ativa em relação a investigações e ações contra ex-presidentes, o que pode ter implicações significativas para o cenário político brasileiro.
Comments